"Em 2000, comecei a tocar um (não tão) belo tonante. Eram infinitas as revistinhas tocando qualquer coisa para tentar aprender umas notas novas. Meados de 2005, o computador e um pequeno microfone não aguentavam mais as infinitas gravações de riffs e todos estilos de música. Nessa época só ouvia Metallica, Megadeth e Pantera. De 2007 até 2010, foi a época de conhecer muitas influências das que ouço até hoje. A faculdade e trabalho consumiram todo meu tempo e, então, foi a época em que parei de tocar um pouco e ouvia muito mais. Desde Trivium, As I Lay Dying, Machine Head, Pantera até SOJA, Weezer e Gramatik. Diversos estilos musicais.

Voltei a tocar por volta de 2015 e ai, em 2016, depois de muito conversar com o Vine, resolvemos juntar uma galera para tocar. Depois de alguns ajustes e nosso encontro com o LG, tocamos muito.

Desde o início da minha jornada com a música, sempre rolou muito feeling. Quando ouço algo pela milésima vez ou quando ouço algo pela primeira vez é sempre um sentimento inexplicável. Mas melhor ainda é pegar a guitarra. Em 2021 realizei o sonho do Caio desde 2000 e poucos. Andar na montanha russa do pequeno pássaro preto."

"Minha história com a música de certa forma não tem uma data específica. Sempre foi um interesse constante, vindo sabe-se lá de quando. Mas ganhei meu primeiro violão em 1999, minha primeira guitarra em 2007 e desde 2003 já gostava de escrever músicas e criar melodias, gravando tudo no pc. Ao longo dos anos as influências foram mudando muito: do Nirvana ao Creedence Clearwater Revival, do Pink Floyd ao Ramones, do Bush ao As I Lay Dying...e nessa mistura eu encontrei algumas das coisas que me influenciam em basicamente qualquer coisa que tenha a ver com música até hoje. Minhas maiores influências na guitarra são Josh Homme, Jerry Cantrell, John Petrucci, Scott Holiday e Brent Hinds. Daí vem outras que acabam sendo clássicas, mas vieram depois pro meu gosto: Tommy Iommi, Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan. Apesar de não usar explicitamente todas essas influências nos riffs e ideias, com certeza elas sempre trazem algum tempero diferente ao que eu componho.

As minhas maiores influências vocais são Chris Cornell, Layne Staley, Scott Weiland, Josh Homme (de novo) e Jay Buchanan. São timbres que me inspiram muito a alcançar coisas novas e transmitir o máximo possível de sentimento.

Minhas inspirações para escrita geralmente são situações reais, porém de formas mais abstratas. Gosto de escrever sobre coisas que já passei, só que na ótica de algum personagem diferente, ou até mesmo me imaginar numa situação completamente desconhecida. Escrever é redescobrir as coisas, é desbravar terreno perdido, então eu procuro não me limitar em temas, mas procuro sempre uma ambientação pra guiar as ideias.

Musicalmente, não participei de tantos projetos. Desde 2020 sou membro da Red Lights Gang, uma banda de neo-rockabilly e country do Brasil e agora oficialmente inicio a jornada na Little Black Bird, trazendo uma mistura de influências que me carregaram musicalmente a vida inteira."

"Minha mãe conta que, desde bem pequeno, eu já pegava panelas nas gavetas e saia batendo em tudo…

Com o passar do tempo essa vontade foi crescendo, até que, aos 11 anos, decidi vender minha bicicleta para comprar a primeira bateria, uma Gope madre pérola. Depois disso, acredito que esta paixão se concretizou e nunca mais parei de tocar.

Tive a oportunidade de estudar com alguns dos principais mestres do Brasil, como Zé Eduardo Nazário, Christiano Rocha e também na ULM - Universidade Livre de Música. Além disso, tocar com ótimos músicos e bandas dos mais variados estilos me deu um repertório musical muito peculiar, somado à influência dos meus ídolos/bandas - John Bonham, Alex Van Halen, Phil Rudd, Neil Peart, Dave Grohl, Charlie Benante, Cozy Powell, Tommy Lee, Bill Ward e Vinny Appice…

Durante alguns anos trabalhei como roadie do baterista Leospa da banda Ultraje a Rigor, o que me deu grande vivência e conhecimento do Show Business.

Meus arranjos fluem muito da percepção que tenho sobre o que a música pede, considerando todos os elementos que a complementam, criando uma unidade sonora.

Tocar com a alma é o que mais gosto de fazer e espero poder transmitir este sentimento nas composições."